Alguns dias atrás, uma senhora entrou junto com sua filha em nosso local de encontro, "exausta". Obviamente, não uma exaustão física mas uma exaustão espiritual.
Cinco anos de vida "cristã evangélica", ela chegou a um ponto de cansaço das campanhas, crendices e superstições "evangélicas".
Isso porque, ela já vinha de uma experiência religiosa de mais de cinqüenta anos na Igreja Católica.
Isso porque, ela já vinha de uma experiência religiosa de mais de cinqüenta anos na Igreja Católica.
Lembrei- me das palavras de Jesus: "Vinde a mim vós que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei (...)".
Consegui entendê-la pois eu também tentei "subir a escada rolante que descia", para tentar alcançar o Céu, enquanto ainda membro ativo de algumas denominações evangélicas por onde havia passado.
Mas alguém sempre pode retrucar: "Mas você não está sendo injusto? Não está "cuspindo no prato que comeu por muitos anos?".
Eu respondo que não!
As coisa mudaram...
Pois dessa comida eu não quero e não como mais!
Pois dessa comida eu não quero e não como mais!
Me "converti" no início década de 80, me batizei em 79.
Batizei-me antes, me converti depois...
Batizei-me antes, me converti depois...
Contudo, ainda me lembro que a saga das manipulações das correntes e campanhas das igrejas "neo-pentecostais" ainda estavam num período embrionário.
É lógico que as esquesitices já existiam, porém ainda estavam meio em locais isolados aqui e ali, mas com o advento das igrejas "neo pentecostais" na mídia televisiva (tipo Universal, Renascer, Igreja da Graça, Mundial, Vitória em Cristo, etc...), as superstições se tornaram como "normalidades" no meio dito evangélico.
É lógico que as esquesitices já existiam, porém ainda estavam meio em locais isolados aqui e ali, mas com o advento das igrejas "neo pentecostais" na mídia televisiva (tipo Universal, Renascer, Igreja da Graça, Mundial, Vitória em Cristo, etc...), as superstições se tornaram como "normalidades" no meio dito evangélico.
De modo que quem se converteu posteriormente (como no caso dessa senhora), já se "converte" no meio dessa "normalidade", acreditando estar no EVANGELHO de JESUS, quando não está!
Grande engano!
A Igreja Evangélica piorou muito desde então (principalmente no meio pentecostal). É claro que existem exceções quanto ao que afirmo aqui. Nem todas as igrejas entraram nessa onda. Porém poucas estão conseguindo sobreviver com tanta pressão sobre elas.
Isso sem descrever as maluquices doutrinárias e os modismos dos G12s, teologia da prosperidade, fé na fé, batalhas espirituais, coberturas espirituais, maldições hereditarias, dízimos e etc... ( são tantas maluquices que não dá pra descrevê-las todas aqui!)que se tornaram "doutrinas" absolutas em muitas delas - relativizando a Cruz!
Hoje olho para trás e vejo o quanto sutil foi a metamorfose que o evangelicalismo brasileiro sofreu.
É lógico que a mensagem "positiva e supersticiosa" que é propagada hoje pelas igrejas e pregadores continuará atraindo muita gente ainda, pois essa mensagem apela para o "imediatismo" dos problemas da vida, como no caso dessa senhora.
Só em minha cidade as três maiores denominações (Católica, Quadrangular e Assembléia de Deus) estão fazendo "campanha de prosperidade" para o ano novo (12 dias de clamor para um ano de vitória - a tomada do cerco de Jericó em 12 dias - 12 dias de orações para 12 mêses de vitórias). Logicamente, todas muito freqüentadas nesses dias!
Mas com o passar do tempo esse povo (alguns deles) perceberão que isso é uma "rodinha do hamster". E isso cansa!
Quem se "converte" hoje numa igreja evangélica nasce numa "Matrix" religiosa e demorará algum tempo para ele perceber que "alguma coisa está errada".
Convém se preparar para receber essas pessoas que estarão sendo "desplugadas" pelo Senhor, pois a maratona de todas essas maluquices ainda atrairá muita gente e durará ainda por um bom tempo...infelizmente!
Reinaldo de Almeida
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